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Cirurgia do ronco e apnéias do sono

Cirurgia do ronco e apnéia do sono

Uvulopalatofaringoplastia (UPFP) é uma das cirurgias para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. Visa a retirar tecidos moles que vibram no palato e na garganta, e aumenta a passagem de ar. Ela é realizada através da boca sem realizar incisões na pele.



Quais são as complicações possíveis?


  •   Febre e dor – Febre e dores de garganta ou dor no ouvido ocorrem normalmente e não devem ser causa de inquietação, pois geralmente cedem entre 3 e 10 dias.

  •    Mau-hálito – É comum ocorrer, e cede entre 7 e 14 dias.

  •    Vômitos – Podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia, constituídos de sangue, mas sem significado de gravidade.

  •    Hemorragia – Representa o maior risco desta cirurgia, podendo ocorrer até 10 dias após a mesma, sendo mais freqüente em pequeno volume e, mais raramente, em maior volume, podendo levar até a necessidade de nova cirurgia com anestesia geral e transfusão sanguínea.

  •    Infecção – Pode ocorrer na região operada, causada por germes normais da faringe e, geralmente, regride sem antibióticos.

  •    Voz anasalada (fanhosa) e refluxo de líquidos – Podem ocorrer nos primeiros dias desaparecendo sozinho


Quais são os cuidados no pós-operatório?


Após a operação, aparecem no local da cirurgia placas brancas (fibrina). Essas placas não são sinais de infecção, e sim a evolução normal da cicatrização da mucosa da faringe. Deve-se tomar cuidado com essas placas para que elas não se desprendam bruscamente para evitar sangramento. Por isso, é conveniente:

  •    Repouso relativo após a cirurgia, evitando os exercícios bruscos.

  •    Evitar manobras na boca que podem levar a desprendimentos das placas (higiene dental posterior, bochechos vigorosos).

  •    Há medicamentos com a aspirina que interfere com a coagulação, procurar evitá-los antes e após a cirurgia.



Dieta (alimentação) após a cirurgia:

1º dia: somente líquidos, ao natural ou gelado (leite, chá, sorvete, caldos, sucos de frutas não-ácidas).
2º e 3º dias: líquidos e alimentos pastosos: frio ou natural (chá, café, mingaus ralos, caldos, leite, suco de frutas, gemadas, etc).
4º, 5º e 6º dias: líquidos e alimentos pastosos: sopa de massa fina, mingaus, arroz mole com caldo de feijão, purê de batata, canja de galinha). Evite comer pão torrado ou outro alimento capaz de ferir a garganta. Retornar ao pouco a alimentação costumeira na medida do possível.

 
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